A QUESTÃO INDIGENA NAS AMÉRICAS
O estudo dos povos nativos pressupõe algumas visões sobre os diferentes estágios de desenvolvimento. As duas perspectivas mais conhecidas são a tecnológica evolucionista e a culturalista, cujas análises podem ser assim colocadas:
I – A teoria evolucionista estuda os povos nativos a partir dos diferentes estágios de crescimento de suas técnicas e estruturas sociais.
II – A teoria culturalista propõe enfatizar as especificidades culturais ao invés da classificação, destacando o modo de vida praticado pelos diferentes grupos humanos.
III – Segundo a perspectiva culturalista, o estágio final de desenvolvimento das sociedades americanas foi o surgimento de Estados imperiais.
IV – Apesar de bastante difundida, a perspectiva evolucionista deve ser interpretada com devidas ressalvas, uma vez que os diferentes estágios coexistiram num mesmo período.
As afirmativas corretas estão contidas em:
I, II, III e IV.
II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
II e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
Para a eficaz implantação da Lei 11.645/08 nas escolas, algumas iniciativas e propostas educacionais devem ser discutidas e implementadas, no sentido de contribuir de forma efetiva com o fim dos equívocos, preconceitos e omissões sobre a temática indígena. Entre elas destacam-se:
I – Priorizar o estudo dos povos indígenas vinculado ao processo colonizador, visto que este é o período mais importante da história indígena no Brasil.
II – Estimular e capacitar os professores sobre o conhecimento dos povos indígenas, através de cursos, seminários, encontros de estudos específicos e interdisciplinares, possibilitando uma melhor abordagem ao tratar da temática em sala de aula.
III – Abordar a temática indígena na perspectiva da pluralidade cultural, historicamente existente no Brasil e na sociedade em que vivemos.
IV - Ampliar o "Dia do Índio" para uma "Semana dos Povos Indígenas" a ser promovida nas escolas com debates, exposições de trabalhos e pesquisas interdisciplinares, como forma de proporcionar maior conhecimento sobre a situação e diversidade sociocultural dos povos indígenas no Brasil.
É correto o que se afirma em:
II, III e IV, apenas.
III e IV, apenas.
II e III, apenas.
I, II, III e IV.
I, II e III, apenas.
Leia com atenção:
Nas comunidades indígenas há muitas discussões sobre o que significa ser um indígena tradicional nos dias de hoje e o que isso significará no futuro. [...] Ser indígena no século 21 significa honrar nossos ancestrais que mantiveram a visão firmemente fixa no futuro, independentemente do que estava acontecendo no presente. Ser indígena no século 21 significa reconhecer as injustiças passadas, mas nunca ficar paralisados ou sem ação por raiva do passado ou de todos os desafios atuais. (MANKILLER, Wilma. Ser indígena no século 21. eJournal USA, vol. 14, n. 6, jun. 2009, p. 6)
Os povos indígenas enfrentam na atualidade muitos desafios para manter sua cultura e tradições convivendo com o mundo moderno em que estão inseridos. Apesar de suas inúmeras diferenças, esses povos compartilham alguns valores comuns, entre os quais a autora destaca:
I – A responsabilidade de proteção à natureza e a compreensão de que suas vidas são parte inseparável da terra.
II – Valorização do mundo material, onde as pessoas mais respeitadas são aquelas que acumularam riqueza e alcançam grande sucesso pessoal.
III – Maior autonomia para os governos tribais com grande população ou maior base territorial, que possuem mais direitos que os governos tribais menores.
IV – Desenvolvimento de projetos para preservar aspectos distintos da sua cultura, como a língua e as plantas medicinais.
É correto apenas o que se afirma em:
I e IV.
I e III.
II, III e IV.
II e III.
I, III e IV.
Leia com atenção:
Os Incas, como se sabe, inovaram pouco. Eles recolheram a herança de um longo passado durante o qual foram inventadas, experimentadas e às vezes levadas à mais perfeita expressão as técnicas que eles desenvolveram intensamente. Mais do que aquilo que eles acrescentaram a essa herança, sua originalidade decorre dos empréstimos seletivos que fizeram e da maneira pela qual os empregaram e agenciaram. (FAVRE, Henri. A civilização inca, 2004, p.68).
A respeito da herança cultural herdada pelos Incas podemos afirmar que:
Construíram grandes templos e pirâmides, que marcavam o status social dos indivíduos que viviam neles. As principais pirâmides Incas, dedicadas ao sol e à lua, podem ser encontradas nas cidades de Cuzco e Machu Picchu.
Possuíam dois calendários herdados dos Maias, um solar e um lunar, que regiam o tempo, as colheitas e os rituais religiosos.
Assim como os Astecas, os Incas desenvolveram uma escrita glífica, a matemática e a geometria, representada pelos desenhos ornamentados nos tecidos e pelo sistema do quipu.
Acreditavam em um único deus, Viracocha, que era o deus supremo. Nos cultos religiosos, praticavam sacrifícios humanos, a exemplo de outros povos que os antecederam.
Receberam grande influência dos Mochicas, Nascas e Chimus, principalmente na produção de cerâmica e técnicas de metalurgia, além do desenvolvimento da tecelagem.
Analisando o primitivo povoamento do continente americano, algumas civilizações se destacaram por seu arcabouço cultural e técnico. Sobre as civilizações maia, asteca e inca, analise as afirmativas a seguir e assinalando (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas:
( ) A existência de cidades e uma vida urbana foram características comuns aos povos maia, inca e asteca.
( ) O canibalismo era um ritual religioso comum entre as civilizações asteca e inca.
( ) As três civilizações americanas se caracterizaram por grande riqueza e diversidade cultural, resultante da incorporação e assimilação de diferentes povos que os precederam.
( ) O povo inca, embora tenha construído um vasto império, não possuía uma sistema de escrita como os povos maias e astecas.
( ) Os astecas foram a civilização mais pacífica entre os povos nativos americanos.
A sequência correta é:
F, V, V, F, V
V, F, V, F, V
V, V, F, V, F
V, F, V, V, F
F, V, V, F, F
A economia asteca era baseada na agricultura. Os cultivos de hortaliças e flores foram muito favorecidos por um desenvolvido processo de irrigação por aquedutos e pela criação de chinampas, que permitiam a recuperação da terra para o plantio.
Os astecas davam o nome de chinampas:
às ilhas artificiais formadas com lama amontoada e forrada com relvas e arbustos.
às habitações feitas de adobe, construídas com vários andares.
aos terraços sustentados por paredes de pedra que visavam a evitar a erosão.
aos canais de água utilizados para irrigar a terra nas regiões desérticas do litoral.
à terra possuída coletivamente pela tribo e dividida pelos calpulli.
Os astecas foram um povo guerreiro, sua sociedade era dirigida por militares escolhidos entre os quatros chefes militares de maior prestígio que tinham controle de toda a população. A dominação militar dos Astecas contribuiu para que eles formassem um império:
descentralizado, sem influências sobre outros povos.
dominador, que se expandiu sobre o planalto Mexicano.
amistoso, sem interesses de dominação.
guerreiro, que se expandiu sobre a região Andina.
fraco e dominado por outros povos.
Nos últimos anos, pesquisadores brasileiros nas áreas de arqueologia e biologia, têm contribuído para a revisão da principal teoria de povoamento americano, que teria ocorrido por uma passagem de gelo formada no Estreito de Bering, na região extremo noroeste do continente.
Sobre tais pesquisas e as trajetórias de ocupação do território, considere as afirmativas a seguir:
I – O biólogo e arqueólogo Walter Neves propõe que as migrações para o continente tenham sido iniciadas provavelmente há mais de 20 mil anos, embora os primeiros grupos humanos não tenham sobrevivido à segunda onda migratória, que foi predominante.
II – A arqueóloga Niède Guidon sustenta que a ocupação do continente ocorreu há mais de 50 mil anos, tendo em vista os vestígios encontrados em sítios arqueológicos no Piauí que datam desse período.
III – Além de grupos humanos de origem mongoloide, as pesquisas brasileiras comprovaram também a origem negroide, tendo em vista a descoberta de crânios com morfologia africana na região de Lagoa Santa, em Minas Gerais.
As afirmativas corretas estão contidas em:
II, apenas.
II e III, apenas.
I e III, apenas.
III, apenas.
I, II e III.
Leia com atenção:
Os índios foram, assim, designados por seus conquistadores, pois nunca se chamaram a si mesmo dessa forma antes de 1492. Como se chamavam, então? De milhares de maneiras, cada povo a seu modo, com nomes que podiam significar simplesmente “seres humanos”, por oposição aos outros grupos. O caso dos tupiniquins e tupinambás dá uma ideia dessas autodenominações. “Tupi” significa “o ancestral”, e então “os descendentes do ancestral” são os tupinambás (“nambá” quer dizer descendente), enquanto “tupinanki” (o nome original dos tupiniquins) quer dizer “o galho do ancestral”, que “galo”, possui sentido de ligações de parentesco. [...] nem sempre sabemos como um povo chamava a si mesmo, mas podemos conhecer como descreviam outro povo. (FUNARI, Pedro Paulo e PIÑON, Ana. A temática indígena na escola. São Paulo: Contexto, 2015, p. 18).
Uma das questões propostas pela historiografia para a renovação do ensino de história indígena é o reconhecimento da diversidade dos povos que habitavam o Brasil antes da chegada dos portugueses. Nesse processo, conhecer algumas práticas e representações entre os indígenas é importante para:
comparar com a superioridade cultural dos europeus.
compreender a necessidade do processo civilizador europeu.
valorizar a identidade cultural desses povos.
deixar de utilizar a expressão “índios” e denominar esses povos de “tupis”.
reconhecer a inferioridade cultural desses povos.
O ensino de História tem passado por uma ampla renovação e o lugar dos povos indígenas na História também está sendo revisto. Um marco dessa mudança foi a criação da lei federal nº 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino da história e cultura indígenas nas escolas de ensino básico. Como propostas de renovação, a temática indígena na sala de aula deve considerar:
I – As diferentes visões de mundo resultante do confronto entre europeus e indígenas, em que estes sofreram um violento processo das invasões dos seus territórios e da imposição cultural do colonizador.
II – A antiguidade da presença desses povos no território brasileiro, reconhecendo, além da grande diversidade, a pluralidade das sociedades nativas, seus costumes e tradições.
III – A valorização e o respeito à identidade cultural indígena, ensinando os alunos a compreender e reconhecer os direitos históricos desses povos.
É correto o que se afirma em:
I, II, III e IV.
II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
II e IV, apenas.
I, II e III, apenas.
Para a eficaz implantação da Lei 11.645/08 nas escolas, algumas iniciativas e propostas educacionais devem ser discutidas e implementadas, no sentido de contribuir de forma efetiva com o fim dos equívocos, preconceitos e omissões sobre a temática indígena. Entre elas destacam-se:
I – Priorizar o estudo dos povos indígenas vinculado ao processo colonizador, visto que este é o período mais importante da história indígena no Brasil.
II – Estimular e capacitar os professores sobre o conhecimento dos povos indígenas, através de cursos, seminários, encontros de estudos específicos e interdisciplinares, possibilitando uma melhor abordagem ao tratar da temática em sala de aula.
III – Abordar a temática indígena na perspectiva da pluralidade cultural, historicamente existente no Brasil e na sociedade em que vivemos.
IV - Ampliar o "Dia do Índio" para uma "Semana dos Povos Indígenas" a ser promovida nas escolas com debates, exposições de trabalhos e pesquisas interdisciplinares, como forma de proporcionar maior conhecimento sobre a situação e diversidade sociocultural dos povos indígenas no Brasil.
É correto o que se afirma em:
II, III e IV, apenas.
III e IV, apenas.
II e III, apenas.
I, II, III e IV.
I, II e III, apenas.
Leia com atenção:
Nas comunidades indígenas há muitas discussões sobre o que significa ser um indígena tradicional nos dias de hoje e o que isso significará no futuro. [...] Ser indígena no século 21 significa honrar nossos ancestrais que mantiveram a visão firmemente fixa no futuro, independentemente do que estava acontecendo no presente. Ser indígena no século 21 significa reconhecer as injustiças passadas, mas nunca ficar paralisados ou sem ação por raiva do passado ou de todos os desafios atuais. (MANKILLER, Wilma. Ser indígena no século 21. eJournal USA, vol. 14, n. 6, jun. 2009, p. 6)
Os povos indígenas enfrentam na atualidade muitos desafios para manter sua cultura e tradições convivendo com o mundo moderno em que estão inseridos. Apesar de suas inúmeras diferenças, esses povos compartilham alguns valores comuns, entre os quais a autora destaca:
I – A responsabilidade de proteção à natureza e a compreensão de que suas vidas são parte inseparável da terra.
II – Valorização do mundo material, onde as pessoas mais respeitadas são aquelas que acumularam riqueza e alcançam grande sucesso pessoal.
III – Maior autonomia para os governos tribais com grande população ou maior base territorial, que possuem mais direitos que os governos tribais menores.
IV – Desenvolvimento de projetos para preservar aspectos distintos da sua cultura, como a língua e as plantas medicinais.
É correto apenas o que se afirma em:
I e IV.
I e III.
II, III e IV.
II e III.
I, III e IV.
Leia com atenção:
Os Incas, como se sabe, inovaram pouco. Eles recolheram a herança de um longo passado durante o qual foram inventadas, experimentadas e às vezes levadas à mais perfeita expressão as técnicas que eles desenvolveram intensamente. Mais do que aquilo que eles acrescentaram a essa herança, sua originalidade decorre dos empréstimos seletivos que fizeram e da maneira pela qual os empregaram e agenciaram. (FAVRE, Henri. A civilização inca, 2004, p.68).
A respeito da herança cultural herdada pelos Incas podemos afirmar que:
Construíram grandes templos e pirâmides, que marcavam o status social dos indivíduos que viviam neles. As principais pirâmides Incas, dedicadas ao sol e à lua, podem ser encontradas nas cidades de Cuzco e Machu Picchu.
Possuíam dois calendários herdados dos Maias, um solar e um lunar, que regiam o tempo, as colheitas e os rituais religiosos.
Assim como os Astecas, os Incas desenvolveram uma escrita glífica, a matemática e a geometria, representada pelos desenhos ornamentados nos tecidos e pelo sistema do quipu.
Acreditavam em um único deus, Viracocha, que era o deus supremo. Nos cultos religiosos, praticavam sacrifícios humanos, a exemplo de outros povos que os antecederam.
Receberam grande influência dos Mochicas, Nascas e Chimus, principalmente na produção de cerâmica e técnicas de metalurgia, além do desenvolvimento da tecelagem.
Analisando o primitivo povoamento do continente americano, algumas civilizações se destacaram por seu arcabouço cultural e técnico. Sobre as civilizações maia, asteca e inca, analise as afirmativas a seguir e assinalando (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas:
( ) A existência de cidades e uma vida urbana foram características comuns aos povos maia, inca e asteca.
( ) O canibalismo era um ritual religioso comum entre as civilizações asteca e inca.
( ) As três civilizações americanas se caracterizaram por grande riqueza e diversidade cultural, resultante da incorporação e assimilação de diferentes povos que os precederam.
( ) O povo inca, embora tenha construído um vasto império, não possuía uma sistema de escrita como os povos maias e astecas.
( ) Os astecas foram a civilização mais pacífica entre os povos nativos americanos.
A sequência correta é:
F, V, V, F, V
V, F, V, F, V
V, V, F, V, F
V, F, V, V, F
F, V, V, F, F
A economia asteca era baseada na agricultura. Os cultivos de hortaliças e flores foram muito favorecidos por um desenvolvido processo de irrigação por aquedutos e pela criação de chinampas, que permitiam a recuperação da terra para o plantio.
Os astecas davam o nome de chinampas:
às ilhas artificiais formadas com lama amontoada e forrada com relvas e arbustos.
às habitações feitas de adobe, construídas com vários andares.
aos terraços sustentados por paredes de pedra que visavam a evitar a erosão.
aos canais de água utilizados para irrigar a terra nas regiões desérticas do litoral.
à terra possuída coletivamente pela tribo e dividida pelos calpulli.
Os astecas foram um povo guerreiro, sua sociedade era dirigida por militares escolhidos entre os quatros chefes militares de maior prestígio que tinham controle de toda a população. A dominação militar dos Astecas contribuiu para que eles formassem um império:
descentralizado, sem influências sobre outros povos.
dominador, que se expandiu sobre o planalto Mexicano.
amistoso, sem interesses de dominação.
guerreiro, que se expandiu sobre a região Andina.
fraco e dominado por outros povos.
Nos últimos anos, pesquisadores brasileiros nas áreas de arqueologia e biologia, têm contribuído para a revisão da principal teoria de povoamento americano, que teria ocorrido por uma passagem de gelo formada no Estreito de Bering, na região extremo noroeste do continente.
Sobre tais pesquisas e as trajetórias de ocupação do território, considere as afirmativas a seguir:
I – O biólogo e arqueólogo Walter Neves propõe que as migrações para o continente tenham sido iniciadas provavelmente há mais de 20 mil anos, embora os primeiros grupos humanos não tenham sobrevivido à segunda onda migratória, que foi predominante.
II – A arqueóloga Niède Guidon sustenta que a ocupação do continente ocorreu há mais de 50 mil anos, tendo em vista os vestígios encontrados em sítios arqueológicos no Piauí que datam desse período.
III – Além de grupos humanos de origem mongoloide, as pesquisas brasileiras comprovaram também a origem negroide, tendo em vista a descoberta de crânios com morfologia africana na região de Lagoa Santa, em Minas Gerais.
As afirmativas corretas estão contidas em:
II, apenas.
II e III, apenas.
I e III, apenas.
III, apenas.
I, II e III.
Leia com atenção:
Os índios foram, assim, designados por seus conquistadores, pois nunca se chamaram a si mesmo dessa forma antes de 1492. Como se chamavam, então? De milhares de maneiras, cada povo a seu modo, com nomes que podiam significar simplesmente “seres humanos”, por oposição aos outros grupos. O caso dos tupiniquins e tupinambás dá uma ideia dessas autodenominações. “Tupi” significa “o ancestral”, e então “os descendentes do ancestral” são os tupinambás (“nambá” quer dizer descendente), enquanto “tupinanki” (o nome original dos tupiniquins) quer dizer “o galho do ancestral”, que “galo”, possui sentido de ligações de parentesco. [...] nem sempre sabemos como um povo chamava a si mesmo, mas podemos conhecer como descreviam outro povo. (FUNARI, Pedro Paulo e PIÑON, Ana. A temática indígena na escola. São Paulo: Contexto, 2015, p. 18).
Uma das questões propostas pela historiografia para a renovação do ensino de história indígena é o reconhecimento da diversidade dos povos que habitavam o Brasil antes da chegada dos portugueses. Nesse processo, conhecer algumas práticas e representações entre os indígenas é importante para:
comparar com a superioridade cultural dos europeus.
compreender a necessidade do processo civilizador europeu.
valorizar a identidade cultural desses povos.
deixar de utilizar a expressão “índios” e denominar esses povos de “tupis”.
reconhecer a inferioridade cultural desses povos.
O ensino de História tem passado por uma ampla renovação e o lugar dos povos indígenas na História também está sendo revisto. Um marco dessa mudança foi a criação da lei federal nº 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino da história e cultura indígenas nas escolas de ensino básico. Como propostas de renovação, a temática indígena na sala de aula deve considerar:
I – As diferentes visões de mundo resultante do confronto entre europeus e indígenas, em que estes sofreram um violento processo das invasões dos seus territórios e da imposição cultural do colonizador.
II – A antiguidade da presença desses povos no território brasileiro, reconhecendo, além da grande diversidade, a pluralidade das sociedades nativas, seus costumes e tradições.
III – A valorização e o respeito à identidade cultural indígena, ensinando os alunos a compreender e reconhecer os direitos históricos desses povos.
É correto o que se afirma em:
II, III e IV, apenas.
III e IV, apenas.
II e III, apenas.
I, II, III e IV.
I, II e III, apenas.
Leia com atenção:
Nas comunidades indígenas há muitas discussões sobre o que significa ser um indígena tradicional nos dias de hoje e o que isso significará no futuro. [...] Ser indígena no século 21 significa honrar nossos ancestrais que mantiveram a visão firmemente fixa no futuro, independentemente do que estava acontecendo no presente. Ser indígena no século 21 significa reconhecer as injustiças passadas, mas nunca ficar paralisados ou sem ação por raiva do passado ou de todos os desafios atuais. (MANKILLER, Wilma. Ser indígena no século 21. eJournal USA, vol. 14, n. 6, jun. 2009, p. 6)
Os povos indígenas enfrentam na atualidade muitos desafios para manter sua cultura e tradições convivendo com o mundo moderno em que estão inseridos. Apesar de suas inúmeras diferenças, esses povos compartilham alguns valores comuns, entre os quais a autora destaca:
I – A responsabilidade de proteção à natureza e a compreensão de que suas vidas são parte inseparável da terra.
II – Valorização do mundo material, onde as pessoas mais respeitadas são aquelas que acumularam riqueza e alcançam grande sucesso pessoal.
III – Maior autonomia para os governos tribais com grande população ou maior base territorial, que possuem mais direitos que os governos tribais menores.
IV – Desenvolvimento de projetos para preservar aspectos distintos da sua cultura, como a língua e as plantas medicinais.
É correto apenas o que se afirma em:
I e IV.
I e III.
II, III e IV.
II e III.
I, III e IV.
Leia com atenção:
Os Incas, como se sabe, inovaram pouco. Eles recolheram a herança de um longo passado durante o qual foram inventadas, experimentadas e às vezes levadas à mais perfeita expressão as técnicas que eles desenvolveram intensamente. Mais do que aquilo que eles acrescentaram a essa herança, sua originalidade decorre dos empréstimos seletivos que fizeram e da maneira pela qual os empregaram e agenciaram. (FAVRE, Henri. A civilização inca, 2004, p.68).
A respeito da herança cultural herdada pelos Incas podemos afirmar que:
Construíram grandes templos e pirâmides, que marcavam o status social dos indivíduos que viviam neles. As principais pirâmides Incas, dedicadas ao sol e à lua, podem ser encontradas nas cidades de Cuzco e Machu Picchu.
Possuíam dois calendários herdados dos Maias, um solar e um lunar, que regiam o tempo, as colheitas e os rituais religiosos.
Assim como os Astecas, os Incas desenvolveram uma escrita glífica, a matemática e a geometria, representada pelos desenhos ornamentados nos tecidos e pelo sistema do quipu.
Acreditavam em um único deus, Viracocha, que era o deus supremo. Nos cultos religiosos, praticavam sacrifícios humanos, a exemplo de outros povos que os antecederam.
Receberam grande influência dos Mochicas, Nascas e Chimus, principalmente na produção de cerâmica e técnicas de metalurgia, além do desenvolvimento da tecelagem.
Analisando o primitivo povoamento do continente americano, algumas civilizações se destacaram por seu arcabouço cultural e técnico. Sobre as civilizações maia, asteca e inca, analise as afirmativas a seguir e assinalando (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas:
( ) A existência de cidades e uma vida urbana foram características comuns aos povos maia, inca e asteca.
( ) O canibalismo era um ritual religioso comum entre as civilizações asteca e inca.
( ) As três civilizações americanas se caracterizaram por grande riqueza e diversidade cultural, resultante da incorporação e assimilação de diferentes povos que os precederam.
( ) O povo inca, embora tenha construído um vasto império, não possuía uma sistema de escrita como os povos maias e astecas.
( ) Os astecas foram a civilização mais pacífica entre os povos nativos americanos.
A sequência correta é:
F, V, V, F, V
V, F, V, F, V
V, V, F, V, F
V, F, V, V, F
F, V, V, F, F
A economia asteca era baseada na agricultura. Os cultivos de hortaliças e flores foram muito favorecidos por um desenvolvido processo de irrigação por aquedutos e pela criação de chinampas, que permitiam a recuperação da terra para o plantio.
Os astecas davam o nome de chinampas:
às ilhas artificiais formadas com lama amontoada e forrada com relvas e arbustos.
às habitações feitas de adobe, construídas com vários andares.
aos terraços sustentados por paredes de pedra que visavam a evitar a erosão.
aos canais de água utilizados para irrigar a terra nas regiões desérticas do litoral.
à terra possuída coletivamente pela tribo e dividida pelos calpulli.
Os astecas foram um povo guerreiro, sua sociedade era dirigida por militares escolhidos entre os quatros chefes militares de maior prestígio que tinham controle de toda a população. A dominação militar dos Astecas contribuiu para que eles formassem um império:
descentralizado, sem influências sobre outros povos.
dominador, que se expandiu sobre o planalto Mexicano.
amistoso, sem interesses de dominação.
guerreiro, que se expandiu sobre a região Andina.
fraco e dominado por outros povos.
Nos últimos anos, pesquisadores brasileiros nas áreas de arqueologia e biologia, têm contribuído para a revisão da principal teoria de povoamento americano, que teria ocorrido por uma passagem de gelo formada no Estreito de Bering, na região extremo noroeste do continente.
Sobre tais pesquisas e as trajetórias de ocupação do território, considere as afirmativas a seguir:
I – O biólogo e arqueólogo Walter Neves propõe que as migrações para o continente tenham sido iniciadas provavelmente há mais de 20 mil anos, embora os primeiros grupos humanos não tenham sobrevivido à segunda onda migratória, que foi predominante.
II – A arqueóloga Niède Guidon sustenta que a ocupação do continente ocorreu há mais de 50 mil anos, tendo em vista os vestígios encontrados em sítios arqueológicos no Piauí que datam desse período.
III – Além de grupos humanos de origem mongoloide, as pesquisas brasileiras comprovaram também a origem negroide, tendo em vista a descoberta de crânios com morfologia africana na região de Lagoa Santa, em Minas Gerais.
As afirmativas corretas estão contidas em:
II, apenas.
II e III, apenas.
I e III, apenas.
III, apenas.
I, II e III.
Leia com atenção:
Os índios foram, assim, designados por seus conquistadores, pois nunca se chamaram a si mesmo dessa forma antes de 1492. Como se chamavam, então? De milhares de maneiras, cada povo a seu modo, com nomes que podiam significar simplesmente “seres humanos”, por oposição aos outros grupos. O caso dos tupiniquins e tupinambás dá uma ideia dessas autodenominações. “Tupi” significa “o ancestral”, e então “os descendentes do ancestral” são os tupinambás (“nambá” quer dizer descendente), enquanto “tupinanki” (o nome original dos tupiniquins) quer dizer “o galho do ancestral”, que “galo”, possui sentido de ligações de parentesco. [...] nem sempre sabemos como um povo chamava a si mesmo, mas podemos conhecer como descreviam outro povo. (FUNARI, Pedro Paulo e PIÑON, Ana. A temática indígena na escola. São Paulo: Contexto, 2015, p. 18).
Uma das questões propostas pela historiografia para a renovação do ensino de história indígena é o reconhecimento da diversidade dos povos que habitavam o Brasil antes da chegada dos portugueses. Nesse processo, conhecer algumas práticas e representações entre os indígenas é importante para:
comparar com a superioridade cultural dos europeus.
compreender a necessidade do processo civilizador europeu.
valorizar a identidade cultural desses povos.
deixar de utilizar a expressão “índios” e denominar esses povos de “tupis”.
reconhecer a inferioridade cultural desses povos.
O ensino de História tem passado por uma ampla renovação e o lugar dos povos indígenas na História também está sendo revisto. Um marco dessa mudança foi a criação da lei federal nº 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino da história e cultura indígenas nas escolas de ensino básico. Como propostas de renovação, a temática indígena na sala de aula deve considerar:
I – As diferentes visões de mundo resultante do confronto entre europeus e indígenas, em que estes sofreram um violento processo das invasões dos seus territórios e da imposição cultural do colonizador.
II – A antiguidade da presença desses povos no território brasileiro, reconhecendo, além da grande diversidade, a pluralidade das sociedades nativas, seus costumes e tradições.
III – A valorização e o respeito à identidade cultural indígena, ensinando os alunos a compreender e reconhecer os direitos históricos desses povos.
É correto o que se afirma em:
I e IV.
I e III.
II, III e IV.
II e III.
I, III e IV.
Leia com atenção:
Os Incas, como se sabe, inovaram pouco. Eles recolheram a herança de um longo passado durante o qual foram inventadas, experimentadas e às vezes levadas à mais perfeita expressão as técnicas que eles desenvolveram intensamente. Mais do que aquilo que eles acrescentaram a essa herança, sua originalidade decorre dos empréstimos seletivos que fizeram e da maneira pela qual os empregaram e agenciaram. (FAVRE, Henri. A civilização inca, 2004, p.68).
A respeito da herança cultural herdada pelos Incas podemos afirmar que:
Construíram grandes templos e pirâmides, que marcavam o status social dos indivíduos que viviam neles. As principais pirâmides Incas, dedicadas ao sol e à lua, podem ser encontradas nas cidades de Cuzco e Machu Picchu.
Possuíam dois calendários herdados dos Maias, um solar e um lunar, que regiam o tempo, as colheitas e os rituais religiosos.
Assim como os Astecas, os Incas desenvolveram uma escrita glífica, a matemática e a geometria, representada pelos desenhos ornamentados nos tecidos e pelo sistema do quipu.
Acreditavam em um único deus, Viracocha, que era o deus supremo. Nos cultos religiosos, praticavam sacrifícios humanos, a exemplo de outros povos que os antecederam.
Receberam grande influência dos Mochicas, Nascas e Chimus, principalmente na produção de cerâmica e técnicas de metalurgia, além do desenvolvimento da tecelagem.
Analisando o primitivo povoamento do continente americano, algumas civilizações se destacaram por seu arcabouço cultural e técnico. Sobre as civilizações maia, asteca e inca, analise as afirmativas a seguir e assinalando (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas:
( ) A existência de cidades e uma vida urbana foram características comuns aos povos maia, inca e asteca.
( ) O canibalismo era um ritual religioso comum entre as civilizações asteca e inca.
( ) As três civilizações americanas se caracterizaram por grande riqueza e diversidade cultural, resultante da incorporação e assimilação de diferentes povos que os precederam.
( ) O povo inca, embora tenha construído um vasto império, não possuía uma sistema de escrita como os povos maias e astecas.
( ) Os astecas foram a civilização mais pacífica entre os povos nativos americanos.
A sequência correta é:
F, V, V, F, V
V, F, V, F, V
V, V, F, V, F
V, F, V, V, F
F, V, V, F, F
A economia asteca era baseada na agricultura. Os cultivos de hortaliças e flores foram muito favorecidos por um desenvolvido processo de irrigação por aquedutos e pela criação de chinampas, que permitiam a recuperação da terra para o plantio.
Os astecas davam o nome de chinampas:
às ilhas artificiais formadas com lama amontoada e forrada com relvas e arbustos.
às habitações feitas de adobe, construídas com vários andares.
aos terraços sustentados por paredes de pedra que visavam a evitar a erosão.
aos canais de água utilizados para irrigar a terra nas regiões desérticas do litoral.
à terra possuída coletivamente pela tribo e dividida pelos calpulli.
Os astecas foram um povo guerreiro, sua sociedade era dirigida por militares escolhidos entre os quatros chefes militares de maior prestígio que tinham controle de toda a população. A dominação militar dos Astecas contribuiu para que eles formassem um império:
descentralizado, sem influências sobre outros povos.
dominador, que se expandiu sobre o planalto Mexicano.
amistoso, sem interesses de dominação.
guerreiro, que se expandiu sobre a região Andina.
fraco e dominado por outros povos.
Nos últimos anos, pesquisadores brasileiros nas áreas de arqueologia e biologia, têm contribuído para a revisão da principal teoria de povoamento americano, que teria ocorrido por uma passagem de gelo formada no Estreito de Bering, na região extremo noroeste do continente.
Sobre tais pesquisas e as trajetórias de ocupação do território, considere as afirmativas a seguir:
I – O biólogo e arqueólogo Walter Neves propõe que as migrações para o continente tenham sido iniciadas provavelmente há mais de 20 mil anos, embora os primeiros grupos humanos não tenham sobrevivido à segunda onda migratória, que foi predominante.
II – A arqueóloga Niède Guidon sustenta que a ocupação do continente ocorreu há mais de 50 mil anos, tendo em vista os vestígios encontrados em sítios arqueológicos no Piauí que datam desse período.
III – Além de grupos humanos de origem mongoloide, as pesquisas brasileiras comprovaram também a origem negroide, tendo em vista a descoberta de crânios com morfologia africana na região de Lagoa Santa, em Minas Gerais.
As afirmativas corretas estão contidas em:
II, apenas.
II e III, apenas.
I e III, apenas.
III, apenas.
I, II e III.
Leia com atenção:
Os índios foram, assim, designados por seus conquistadores, pois nunca se chamaram a si mesmo dessa forma antes de 1492. Como se chamavam, então? De milhares de maneiras, cada povo a seu modo, com nomes que podiam significar simplesmente “seres humanos”, por oposição aos outros grupos. O caso dos tupiniquins e tupinambás dá uma ideia dessas autodenominações. “Tupi” significa “o ancestral”, e então “os descendentes do ancestral” são os tupinambás (“nambá” quer dizer descendente), enquanto “tupinanki” (o nome original dos tupiniquins) quer dizer “o galho do ancestral”, que “galo”, possui sentido de ligações de parentesco. [...] nem sempre sabemos como um povo chamava a si mesmo, mas podemos conhecer como descreviam outro povo. (FUNARI, Pedro Paulo e PIÑON, Ana. A temática indígena na escola. São Paulo: Contexto, 2015, p. 18).
Uma das questões propostas pela historiografia para a renovação do ensino de história indígena é o reconhecimento da diversidade dos povos que habitavam o Brasil antes da chegada dos portugueses. Nesse processo, conhecer algumas práticas e representações entre os indígenas é importante para:
comparar com a superioridade cultural dos europeus.
compreender a necessidade do processo civilizador europeu.
valorizar a identidade cultural desses povos.
deixar de utilizar a expressão “índios” e denominar esses povos de “tupis”.
reconhecer a inferioridade cultural desses povos.
O ensino de História tem passado por uma ampla renovação e o lugar dos povos indígenas na História também está sendo revisto. Um marco dessa mudança foi a criação da lei federal nº 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino da história e cultura indígenas nas escolas de ensino básico. Como propostas de renovação, a temática indígena na sala de aula deve considerar:
I – As diferentes visões de mundo resultante do confronto entre europeus e indígenas, em que estes sofreram um violento processo das invasões dos seus territórios e da imposição cultural do colonizador.
II – A antiguidade da presença desses povos no território brasileiro, reconhecendo, além da grande diversidade, a pluralidade das sociedades nativas, seus costumes e tradições.
III – A valorização e o respeito à identidade cultural indígena, ensinando os alunos a compreender e reconhecer os direitos históricos desses povos.
É correto o que se afirma em:
Os Incas, como se sabe, inovaram pouco. Eles recolheram a herança de um longo passado durante o qual foram inventadas, experimentadas e às vezes levadas à mais perfeita expressão as técnicas que eles desenvolveram intensamente. Mais do que aquilo que eles acrescentaram a essa herança, sua originalidade decorre dos empréstimos seletivos que fizeram e da maneira pela qual os empregaram e agenciaram. (FAVRE, Henri. A civilização inca, 2004, p.68).
A respeito da herança cultural herdada pelos Incas podemos afirmar que:
Construíram grandes templos e pirâmides, que marcavam o status social dos indivíduos que viviam neles. As principais pirâmides Incas, dedicadas ao sol e à lua, podem ser encontradas nas cidades de Cuzco e Machu Picchu.
Possuíam dois calendários herdados dos Maias, um solar e um lunar, que regiam o tempo, as colheitas e os rituais religiosos.
Assim como os Astecas, os Incas desenvolveram uma escrita glífica, a matemática e a geometria, representada pelos desenhos ornamentados nos tecidos e pelo sistema do quipu.
Acreditavam em um único deus, Viracocha, que era o deus supremo. Nos cultos religiosos, praticavam sacrifícios humanos, a exemplo de outros povos que os antecederam.
Receberam grande influência dos Mochicas, Nascas e Chimus, principalmente na produção de cerâmica e técnicas de metalurgia, além do desenvolvimento da tecelagem.
Analisando o primitivo povoamento do continente americano, algumas civilizações se destacaram por seu arcabouço cultural e técnico. Sobre as civilizações maia, asteca e inca, analise as afirmativas a seguir e assinalando (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas:
( ) A existência de cidades e uma vida urbana foram características comuns aos povos maia, inca e asteca.
( ) O canibalismo era um ritual religioso comum entre as civilizações asteca e inca.
( ) As três civilizações americanas se caracterizaram por grande riqueza e diversidade cultural, resultante da incorporação e assimilação de diferentes povos que os precederam.
( ) O povo inca, embora tenha construído um vasto império, não possuía uma sistema de escrita como os povos maias e astecas.
( ) Os astecas foram a civilização mais pacífica entre os povos nativos americanos.
A sequência correta é:
F, V, V, F, V
V, F, V, F, V
V, V, F, V, F
V, F, V, V, F
F, V, V, F, F
A economia asteca era baseada na agricultura. Os cultivos de hortaliças e flores foram muito favorecidos por um desenvolvido processo de irrigação por aquedutos e pela criação de chinampas, que permitiam a recuperação da terra para o plantio.
Os astecas davam o nome de chinampas:
às ilhas artificiais formadas com lama amontoada e forrada com relvas e arbustos.
às habitações feitas de adobe, construídas com vários andares.
aos terraços sustentados por paredes de pedra que visavam a evitar a erosão.
aos canais de água utilizados para irrigar a terra nas regiões desérticas do litoral.
à terra possuída coletivamente pela tribo e dividida pelos calpulli.
Os astecas foram um povo guerreiro, sua sociedade era dirigida por militares escolhidos entre os quatros chefes militares de maior prestígio que tinham controle de toda a população. A dominação militar dos Astecas contribuiu para que eles formassem um império:
descentralizado, sem influências sobre outros povos.
dominador, que se expandiu sobre o planalto Mexicano.
amistoso, sem interesses de dominação.
guerreiro, que se expandiu sobre a região Andina.
fraco e dominado por outros povos.
Nos últimos anos, pesquisadores brasileiros nas áreas de arqueologia e biologia, têm contribuído para a revisão da principal teoria de povoamento americano, que teria ocorrido por uma passagem de gelo formada no Estreito de Bering, na região extremo noroeste do continente.
Sobre tais pesquisas e as trajetórias de ocupação do território, considere as afirmativas a seguir:
I – O biólogo e arqueólogo Walter Neves propõe que as migrações para o continente tenham sido iniciadas provavelmente há mais de 20 mil anos, embora os primeiros grupos humanos não tenham sobrevivido à segunda onda migratória, que foi predominante.
II – A arqueóloga Niède Guidon sustenta que a ocupação do continente ocorreu há mais de 50 mil anos, tendo em vista os vestígios encontrados em sítios arqueológicos no Piauí que datam desse período.
III – Além de grupos humanos de origem mongoloide, as pesquisas brasileiras comprovaram também a origem negroide, tendo em vista a descoberta de crânios com morfologia africana na região de Lagoa Santa, em Minas Gerais.
As afirmativas corretas estão contidas em:
II, apenas.
II e III, apenas.
I e III, apenas.
III, apenas.
I, II e III.
Leia com atenção:
Os índios foram, assim, designados por seus conquistadores, pois nunca se chamaram a si mesmo dessa forma antes de 1492. Como se chamavam, então? De milhares de maneiras, cada povo a seu modo, com nomes que podiam significar simplesmente “seres humanos”, por oposição aos outros grupos. O caso dos tupiniquins e tupinambás dá uma ideia dessas autodenominações. “Tupi” significa “o ancestral”, e então “os descendentes do ancestral” são os tupinambás (“nambá” quer dizer descendente), enquanto “tupinanki” (o nome original dos tupiniquins) quer dizer “o galho do ancestral”, que “galo”, possui sentido de ligações de parentesco. [...] nem sempre sabemos como um povo chamava a si mesmo, mas podemos conhecer como descreviam outro povo. (FUNARI, Pedro Paulo e PIÑON, Ana. A temática indígena na escola. São Paulo: Contexto, 2015, p. 18).
Uma das questões propostas pela historiografia para a renovação do ensino de história indígena é o reconhecimento da diversidade dos povos que habitavam o Brasil antes da chegada dos portugueses. Nesse processo, conhecer algumas práticas e representações entre os indígenas é importante para:
comparar com a superioridade cultural dos europeus.
compreender a necessidade do processo civilizador europeu.
valorizar a identidade cultural desses povos.
deixar de utilizar a expressão “índios” e denominar esses povos de “tupis”.
reconhecer a inferioridade cultural desses povos.
O ensino de História tem passado por uma ampla renovação e o lugar dos povos indígenas na História também está sendo revisto. Um marco dessa mudança foi a criação da lei federal nº 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino da história e cultura indígenas nas escolas de ensino básico. Como propostas de renovação, a temática indígena na sala de aula deve considerar:
I – As diferentes visões de mundo resultante do confronto entre europeus e indígenas, em que estes sofreram um violento processo das invasões dos seus territórios e da imposição cultural do colonizador.
II – A antiguidade da presença desses povos no território brasileiro, reconhecendo, além da grande diversidade, a pluralidade das sociedades nativas, seus costumes e tradições.
III – A valorização e o respeito à identidade cultural indígena, ensinando os alunos a compreender e reconhecer os direitos históricos desses povos.
É correto o que se afirma em:
( ) A existência de cidades e uma vida urbana foram características comuns aos povos maia, inca e asteca.
( ) O canibalismo era um ritual religioso comum entre as civilizações asteca e inca.
( ) As três civilizações americanas se caracterizaram por grande riqueza e diversidade cultural, resultante da incorporação e assimilação de diferentes povos que os precederam.
( ) O povo inca, embora tenha construído um vasto império, não possuía uma sistema de escrita como os povos maias e astecas.
( ) Os astecas foram a civilização mais pacífica entre os povos nativos americanos.
A sequência correta é:
F, V, V, F, V
V, F, V, F, V
V, V, F, V, F
V, F, V, V, F
F, V, V, F, F
A economia asteca era baseada na agricultura. Os cultivos de hortaliças e flores foram muito favorecidos por um desenvolvido processo de irrigação por aquedutos e pela criação de chinampas, que permitiam a recuperação da terra para o plantio.
Os astecas davam o nome de chinampas:
às ilhas artificiais formadas com lama amontoada e forrada com relvas e arbustos.
às habitações feitas de adobe, construídas com vários andares.
aos terraços sustentados por paredes de pedra que visavam a evitar a erosão.
aos canais de água utilizados para irrigar a terra nas regiões desérticas do litoral.
à terra possuída coletivamente pela tribo e dividida pelos calpulli.
Os astecas foram um povo guerreiro, sua sociedade era dirigida por militares escolhidos entre os quatros chefes militares de maior prestígio que tinham controle de toda a população. A dominação militar dos Astecas contribuiu para que eles formassem um império:
descentralizado, sem influências sobre outros povos.
dominador, que se expandiu sobre o planalto Mexicano.
amistoso, sem interesses de dominação.
guerreiro, que se expandiu sobre a região Andina.
fraco e dominado por outros povos.
Nos últimos anos, pesquisadores brasileiros nas áreas de arqueologia e biologia, têm contribuído para a revisão da principal teoria de povoamento americano, que teria ocorrido por uma passagem de gelo formada no Estreito de Bering, na região extremo noroeste do continente.
Sobre tais pesquisas e as trajetórias de ocupação do território, considere as afirmativas a seguir:
I – O biólogo e arqueólogo Walter Neves propõe que as migrações para o continente tenham sido iniciadas provavelmente há mais de 20 mil anos, embora os primeiros grupos humanos não tenham sobrevivido à segunda onda migratória, que foi predominante.
II – A arqueóloga Niède Guidon sustenta que a ocupação do continente ocorreu há mais de 50 mil anos, tendo em vista os vestígios encontrados em sítios arqueológicos no Piauí que datam desse período.
III – Além de grupos humanos de origem mongoloide, as pesquisas brasileiras comprovaram também a origem negroide, tendo em vista a descoberta de crânios com morfologia africana na região de Lagoa Santa, em Minas Gerais.
As afirmativas corretas estão contidas em:
II, apenas.
II e III, apenas.
I e III, apenas.
III, apenas.
I, II e III.
Leia com atenção:
Os índios foram, assim, designados por seus conquistadores, pois nunca se chamaram a si mesmo dessa forma antes de 1492. Como se chamavam, então? De milhares de maneiras, cada povo a seu modo, com nomes que podiam significar simplesmente “seres humanos”, por oposição aos outros grupos. O caso dos tupiniquins e tupinambás dá uma ideia dessas autodenominações. “Tupi” significa “o ancestral”, e então “os descendentes do ancestral” são os tupinambás (“nambá” quer dizer descendente), enquanto “tupinanki” (o nome original dos tupiniquins) quer dizer “o galho do ancestral”, que “galo”, possui sentido de ligações de parentesco. [...] nem sempre sabemos como um povo chamava a si mesmo, mas podemos conhecer como descreviam outro povo. (FUNARI, Pedro Paulo e PIÑON, Ana. A temática indígena na escola. São Paulo: Contexto, 2015, p. 18).
Uma das questões propostas pela historiografia para a renovação do ensino de história indígena é o reconhecimento da diversidade dos povos que habitavam o Brasil antes da chegada dos portugueses. Nesse processo, conhecer algumas práticas e representações entre os indígenas é importante para:
comparar com a superioridade cultural dos europeus.
compreender a necessidade do processo civilizador europeu.
valorizar a identidade cultural desses povos.
deixar de utilizar a expressão “índios” e denominar esses povos de “tupis”.
reconhecer a inferioridade cultural desses povos.
O ensino de História tem passado por uma ampla renovação e o lugar dos povos indígenas na História também está sendo revisto. Um marco dessa mudança foi a criação da lei federal nº 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino da história e cultura indígenas nas escolas de ensino básico. Como propostas de renovação, a temática indígena na sala de aula deve considerar:
I – As diferentes visões de mundo resultante do confronto entre europeus e indígenas, em que estes sofreram um violento processo das invasões dos seus territórios e da imposição cultural do colonizador.
II – A antiguidade da presença desses povos no território brasileiro, reconhecendo, além da grande diversidade, a pluralidade das sociedades nativas, seus costumes e tradições.
III – A valorização e o respeito à identidade cultural indígena, ensinando os alunos a compreender e reconhecer os direitos históricos desses povos.
É correto o que se afirma em:
Os astecas davam o nome de chinampas:
às ilhas artificiais formadas com lama amontoada e forrada com relvas e arbustos.
às habitações feitas de adobe, construídas com vários andares.
aos terraços sustentados por paredes de pedra que visavam a evitar a erosão.
aos canais de água utilizados para irrigar a terra nas regiões desérticas do litoral.
à terra possuída coletivamente pela tribo e dividida pelos calpulli.
Os astecas foram um povo guerreiro, sua sociedade era dirigida por militares escolhidos entre os quatros chefes militares de maior prestígio que tinham controle de toda a população. A dominação militar dos Astecas contribuiu para que eles formassem um império:
descentralizado, sem influências sobre outros povos.
dominador, que se expandiu sobre o planalto Mexicano.
amistoso, sem interesses de dominação.
guerreiro, que se expandiu sobre a região Andina.
fraco e dominado por outros povos.
Nos últimos anos, pesquisadores brasileiros nas áreas de arqueologia e biologia, têm contribuído para a revisão da principal teoria de povoamento americano, que teria ocorrido por uma passagem de gelo formada no Estreito de Bering, na região extremo noroeste do continente.
Sobre tais pesquisas e as trajetórias de ocupação do território, considere as afirmativas a seguir:
I – O biólogo e arqueólogo Walter Neves propõe que as migrações para o continente tenham sido iniciadas provavelmente há mais de 20 mil anos, embora os primeiros grupos humanos não tenham sobrevivido à segunda onda migratória, que foi predominante.
II – A arqueóloga Niède Guidon sustenta que a ocupação do continente ocorreu há mais de 50 mil anos, tendo em vista os vestígios encontrados em sítios arqueológicos no Piauí que datam desse período.
III – Além de grupos humanos de origem mongoloide, as pesquisas brasileiras comprovaram também a origem negroide, tendo em vista a descoberta de crânios com morfologia africana na região de Lagoa Santa, em Minas Gerais.
As afirmativas corretas estão contidas em:
II, apenas.
II e III, apenas.
I e III, apenas.
III, apenas.
I, II e III.
Leia com atenção:
Os índios foram, assim, designados por seus conquistadores, pois nunca se chamaram a si mesmo dessa forma antes de 1492. Como se chamavam, então? De milhares de maneiras, cada povo a seu modo, com nomes que podiam significar simplesmente “seres humanos”, por oposição aos outros grupos. O caso dos tupiniquins e tupinambás dá uma ideia dessas autodenominações. “Tupi” significa “o ancestral”, e então “os descendentes do ancestral” são os tupinambás (“nambá” quer dizer descendente), enquanto “tupinanki” (o nome original dos tupiniquins) quer dizer “o galho do ancestral”, que “galo”, possui sentido de ligações de parentesco. [...] nem sempre sabemos como um povo chamava a si mesmo, mas podemos conhecer como descreviam outro povo. (FUNARI, Pedro Paulo e PIÑON, Ana. A temática indígena na escola. São Paulo: Contexto, 2015, p. 18).
Uma das questões propostas pela historiografia para a renovação do ensino de história indígena é o reconhecimento da diversidade dos povos que habitavam o Brasil antes da chegada dos portugueses. Nesse processo, conhecer algumas práticas e representações entre os indígenas é importante para:
comparar com a superioridade cultural dos europeus.
compreender a necessidade do processo civilizador europeu.
valorizar a identidade cultural desses povos.
deixar de utilizar a expressão “índios” e denominar esses povos de “tupis”.
reconhecer a inferioridade cultural desses povos.
O ensino de História tem passado por uma ampla renovação e o lugar dos povos indígenas na História também está sendo revisto. Um marco dessa mudança foi a criação da lei federal nº 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino da história e cultura indígenas nas escolas de ensino básico. Como propostas de renovação, a temática indígena na sala de aula deve considerar:
I – As diferentes visões de mundo resultante do confronto entre europeus e indígenas, em que estes sofreram um violento processo das invasões dos seus territórios e da imposição cultural do colonizador.
II – A antiguidade da presença desses povos no território brasileiro, reconhecendo, além da grande diversidade, a pluralidade das sociedades nativas, seus costumes e tradições.
III – A valorização e o respeito à identidade cultural indígena, ensinando os alunos a compreender e reconhecer os direitos históricos desses povos.
É correto o que se afirma em:
descentralizado, sem influências sobre outros povos.
dominador, que se expandiu sobre o planalto Mexicano.
amistoso, sem interesses de dominação.
guerreiro, que se expandiu sobre a região Andina.
fraco e dominado por outros povos.
Nos últimos anos, pesquisadores brasileiros nas áreas de arqueologia e biologia, têm contribuído para a revisão da principal teoria de povoamento americano, que teria ocorrido por uma passagem de gelo formada no Estreito de Bering, na região extremo noroeste do continente.
Sobre tais pesquisas e as trajetórias de ocupação do território, considere as afirmativas a seguir:
I – O biólogo e arqueólogo Walter Neves propõe que as migrações para o continente tenham sido iniciadas provavelmente há mais de 20 mil anos, embora os primeiros grupos humanos não tenham sobrevivido à segunda onda migratória, que foi predominante.
II – A arqueóloga Niède Guidon sustenta que a ocupação do continente ocorreu há mais de 50 mil anos, tendo em vista os vestígios encontrados em sítios arqueológicos no Piauí que datam desse período.
III – Além de grupos humanos de origem mongoloide, as pesquisas brasileiras comprovaram também a origem negroide, tendo em vista a descoberta de crânios com morfologia africana na região de Lagoa Santa, em Minas Gerais.
As afirmativas corretas estão contidas em:
II, apenas.
II e III, apenas.
I e III, apenas.
III, apenas.
I, II e III.
Leia com atenção:
Os índios foram, assim, designados por seus conquistadores, pois nunca se chamaram a si mesmo dessa forma antes de 1492. Como se chamavam, então? De milhares de maneiras, cada povo a seu modo, com nomes que podiam significar simplesmente “seres humanos”, por oposição aos outros grupos. O caso dos tupiniquins e tupinambás dá uma ideia dessas autodenominações. “Tupi” significa “o ancestral”, e então “os descendentes do ancestral” são os tupinambás (“nambá” quer dizer descendente), enquanto “tupinanki” (o nome original dos tupiniquins) quer dizer “o galho do ancestral”, que “galo”, possui sentido de ligações de parentesco. [...] nem sempre sabemos como um povo chamava a si mesmo, mas podemos conhecer como descreviam outro povo. (FUNARI, Pedro Paulo e PIÑON, Ana. A temática indígena na escola. São Paulo: Contexto, 2015, p. 18).
Uma das questões propostas pela historiografia para a renovação do ensino de história indígena é o reconhecimento da diversidade dos povos que habitavam o Brasil antes da chegada dos portugueses. Nesse processo, conhecer algumas práticas e representações entre os indígenas é importante para:
comparar com a superioridade cultural dos europeus.
compreender a necessidade do processo civilizador europeu.
valorizar a identidade cultural desses povos.
deixar de utilizar a expressão “índios” e denominar esses povos de “tupis”.
reconhecer a inferioridade cultural desses povos.
O ensino de História tem passado por uma ampla renovação e o lugar dos povos indígenas na História também está sendo revisto. Um marco dessa mudança foi a criação da lei federal nº 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino da história e cultura indígenas nas escolas de ensino básico. Como propostas de renovação, a temática indígena na sala de aula deve considerar:
I – As diferentes visões de mundo resultante do confronto entre europeus e indígenas, em que estes sofreram um violento processo das invasões dos seus territórios e da imposição cultural do colonizador.
II – A antiguidade da presença desses povos no território brasileiro, reconhecendo, além da grande diversidade, a pluralidade das sociedades nativas, seus costumes e tradições.
III – A valorização e o respeito à identidade cultural indígena, ensinando os alunos a compreender e reconhecer os direitos históricos desses povos.
É correto o que se afirma em:
II, apenas.
II e III, apenas.
I e III, apenas.
III, apenas.
I, II e III.
Leia com atenção:
Os índios foram, assim, designados por seus conquistadores, pois nunca se chamaram a si mesmo dessa forma antes de 1492. Como se chamavam, então? De milhares de maneiras, cada povo a seu modo, com nomes que podiam significar simplesmente “seres humanos”, por oposição aos outros grupos. O caso dos tupiniquins e tupinambás dá uma ideia dessas autodenominações. “Tupi” significa “o ancestral”, e então “os descendentes do ancestral” são os tupinambás (“nambá” quer dizer descendente), enquanto “tupinanki” (o nome original dos tupiniquins) quer dizer “o galho do ancestral”, que “galo”, possui sentido de ligações de parentesco. [...] nem sempre sabemos como um povo chamava a si mesmo, mas podemos conhecer como descreviam outro povo. (FUNARI, Pedro Paulo e PIÑON, Ana. A temática indígena na escola. São Paulo: Contexto, 2015, p. 18).
Uma das questões propostas pela historiografia para a renovação do ensino de história indígena é o reconhecimento da diversidade dos povos que habitavam o Brasil antes da chegada dos portugueses. Nesse processo, conhecer algumas práticas e representações entre os indígenas é importante para:
comparar com a superioridade cultural dos europeus.
compreender a necessidade do processo civilizador europeu.
valorizar a identidade cultural desses povos.
deixar de utilizar a expressão “índios” e denominar esses povos de “tupis”.
reconhecer a inferioridade cultural desses povos.
O ensino de História tem passado por uma ampla renovação e o lugar dos povos indígenas na História também está sendo revisto. Um marco dessa mudança foi a criação da lei federal nº 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino da história e cultura indígenas nas escolas de ensino básico. Como propostas de renovação, a temática indígena na sala de aula deve considerar:
I – As diferentes visões de mundo resultante do confronto entre europeus e indígenas, em que estes sofreram um violento processo das invasões dos seus territórios e da imposição cultural do colonizador.
II – A antiguidade da presença desses povos no território brasileiro, reconhecendo, além da grande diversidade, a pluralidade das sociedades nativas, seus costumes e tradições.
III – A valorização e o respeito à identidade cultural indígena, ensinando os alunos a compreender e reconhecer os direitos históricos desses povos.
É correto o que se afirma em:
comparar com a superioridade cultural dos europeus.
compreender a necessidade do processo civilizador europeu.
valorizar a identidade cultural desses povos.
deixar de utilizar a expressão “índios” e denominar esses povos de “tupis”.
reconhecer a inferioridade cultural desses povos.